O Poder do Erro!
Você já percebeu que os diversos erros ou enganos que cometemos em nossas vidas, mesmo alguns freqüentes, que insistem dia-a-dia, podem agir positivamente em nosso crescimento pessoal.
Todos sabemos que errar é humano. Temos a certeza que só erra quem faz! Mas nem todo mundo dá a devida atenção ao erro, ou melhor, ao engano. A palavra engano tem a condição de soar mais ingênua, menos agressiva. Somos obrigados a tomar decisões a toda hora, muitas vezes munidos de dados incompletos, onde por diversas vezes apelamos para nossa intuição. O volume de informação é assustador, assim como a velocidade das mudanças. Estar atento aos comportamentos, tendências, cenários, opiniões e a outras diversas e mutáveis variáveis, que afetam nossas decisões, é de grande importância, apesar de não nos garantir margens expressivamente mais seguras de acerto.
Os analistas que lidam com diversos cenários falam de probabilidades, dando ressalvas às margens de desvios. Quando mais incertezas, menos precisão nas avaliações, até que, com o passar do tempo, as coisas vão se definindo, clareando, acomodando desta ou daquela forma, e aí então, a previsibilidade é mais garantida. Só que a vida que nos afeta pessoalmente, diariamente, muitas vezes não nos dá margem de folga, nos exigindo um posicionamento, uma definição quase sempre imediata, o que nos leva então às decisões.
Temos erros que são corrigíveis e aqueles que infelizmente são incorrigíveis. Fazer com que nossas decisões sejam mais assertivas nos diversos meios é que confere o cerne de nossa questão.
Ninguém erra deliberadamente, a não ser que o engano seja uma estratégia, em um contexto maior. Queremos opinar acertadamente, escolher confiantemente, decidir convictos de estarmos certos. Mas muitas vezes não conseguimos. E daí? Seguimos em frente, mas com reservas! É necessário refletir e achar os motivos de nosso engano, vamos ficar atentos e aprender com nossos erros, imediatamente, sem delongas, sem preguiça, com a mesma atenção e dedicação na análise do engano, comprometidamente. Se agirmos assim, alcançaremos no futuro mais confiança, mais sapiência e diminuiremos as margens reservadas para os erros.
Erramos por diversos motivos, entre eles destacamos o desconhecimento, a negligência, a ansiedade, o medo e as associações ou interpretações incorretas dos fatos. Nossa educação não dá atenção ao erro, desvaloriza, despreza e rejeita. Só aquelas questões que acertamos é que são vistas e enunciadas como sendo de valor. Logicamente está certo este procedimento de avaliação, mas vamos ser mais argutos.
Está reservada a mim, somente a mim, a análise de meus erros. Somente estudando em que errei, por que errei, como errei, quando e onde errei, além da intensidade, é que encontrarei as respostas que me ensinarão. Acertar na escolha é nossa missão. Vivemos para acertar e não para errar. Então, aprender com nossos erros é usar de inteligência, consciência do conhecimento. Mas atenção! Ser sábio é aprender com os erros do outro!
No convívio com a família, no trabalho e na vida social somos provocados a tomar decisões, posicionarmos, e é nesses momentos que temos que referenciar às nossas experiências e informações ou de forma claramente consciente, fazer paralelos em experiências similares vividas por outros. Saber de nossas limitações e avaliar o ambiente soma a nosso favor, mas projetar conseqüências torna-se instrumento decisivo da tomada de decisão.
Duas verdades são absolutas nestas questões: - Quem planeja está sujeito a erros, quem não planeja já está errado; - Quem planeja constrói o futuro. Quem não planeja fica à mercê do destino.
Pense melhor em seus erros e nos erros dos outros, aprenda com eles e descubra o poder do erro!
Marcelo Torres Pinheiro é Diretor Administrativo da Prospectiva Brasil
Todos sabemos que errar é humano. Temos a certeza que só erra quem faz! Mas nem todo mundo dá a devida atenção ao erro, ou melhor, ao engano. A palavra engano tem a condição de soar mais ingênua, menos agressiva. Somos obrigados a tomar decisões a toda hora, muitas vezes munidos de dados incompletos, onde por diversas vezes apelamos para nossa intuição. O volume de informação é assustador, assim como a velocidade das mudanças. Estar atento aos comportamentos, tendências, cenários, opiniões e a outras diversas e mutáveis variáveis, que afetam nossas decisões, é de grande importância, apesar de não nos garantir margens expressivamente mais seguras de acerto.
“O mais importante da vida não é a situação em que estamos, mas a direção pela qual nos movemos” – Oliver Wendell Holmes
Os analistas que lidam com diversos cenários falam de probabilidades, dando ressalvas às margens de desvios. Quando mais incertezas, menos precisão nas avaliações, até que, com o passar do tempo, as coisas vão se definindo, clareando, acomodando desta ou daquela forma, e aí então, a previsibilidade é mais garantida. Só que a vida que nos afeta pessoalmente, diariamente, muitas vezes não nos dá margem de folga, nos exigindo um posicionamento, uma definição quase sempre imediata, o que nos leva então às decisões.
Temos erros que são corrigíveis e aqueles que infelizmente são incorrigíveis. Fazer com que nossas decisões sejam mais assertivas nos diversos meios é que confere o cerne de nossa questão.
Ninguém erra deliberadamente, a não ser que o engano seja uma estratégia, em um contexto maior. Queremos opinar acertadamente, escolher confiantemente, decidir convictos de estarmos certos. Mas muitas vezes não conseguimos. E daí? Seguimos em frente, mas com reservas! É necessário refletir e achar os motivos de nosso engano, vamos ficar atentos e aprender com nossos erros, imediatamente, sem delongas, sem preguiça, com a mesma atenção e dedicação na análise do engano, comprometidamente. Se agirmos assim, alcançaremos no futuro mais confiança, mais sapiência e diminuiremos as margens reservadas para os erros.
Erramos por diversos motivos, entre eles destacamos o desconhecimento, a negligência, a ansiedade, o medo e as associações ou interpretações incorretas dos fatos. Nossa educação não dá atenção ao erro, desvaloriza, despreza e rejeita. Só aquelas questões que acertamos é que são vistas e enunciadas como sendo de valor. Logicamente está certo este procedimento de avaliação, mas vamos ser mais argutos.
Está reservada a mim, somente a mim, a análise de meus erros. Somente estudando em que errei, por que errei, como errei, quando e onde errei, além da intensidade, é que encontrarei as respostas que me ensinarão. Acertar na escolha é nossa missão. Vivemos para acertar e não para errar. Então, aprender com nossos erros é usar de inteligência, consciência do conhecimento. Mas atenção! Ser sábio é aprender com os erros do outro!
No convívio com a família, no trabalho e na vida social somos provocados a tomar decisões, posicionarmos, e é nesses momentos que temos que referenciar às nossas experiências e informações ou de forma claramente consciente, fazer paralelos em experiências similares vividas por outros. Saber de nossas limitações e avaliar o ambiente soma a nosso favor, mas projetar conseqüências torna-se instrumento decisivo da tomada de decisão.
Duas verdades são absolutas nestas questões: - Quem planeja está sujeito a erros, quem não planeja já está errado; - Quem planeja constrói o futuro. Quem não planeja fica à mercê do destino.
Pense melhor em seus erros e nos erros dos outros, aprenda com eles e descubra o poder do erro!
Marcelo Torres Pinheiro é Diretor Administrativo da Prospectiva Brasil